Adoro o cinema. Adoro os filmes que fantasiam a minha imaginação. Gosto de sentir que faço parte do filme, que sou uma personagem. É um momento único, que mesmo após o término do filme, a magia fica em mim como uma chama acesa. Ás vezes fico vivendo o filme no meu dia-a-dia por semanas. É um banho de emoções, imagens e músicas. O livro, é diferentemente outra coisa maravilhosa, repleto de letras e as vezes imagens que me ingressam em outro mundo onde quem cria a trilha sonora, a fantasia, os cenários e os gestos sou eu. Fica difícil explicar uma coisa que não tem explicação. Ás vezes fico pensando se é só eu que me entrego tanto a essa arte maravilhosa. Porque quando eu ando nas ruas eu estou em outro mundo, que não é o mundo real, enquanto todas as pessoas ao meu redor estão vivendo o que realmente está se passando. Não usam a imaginação e as coisas boas que grandes escritores e diretores nos trazem. - tão sem graça! É tão bom fantasiar as vezes a rotina que não tem graça alguma... Eu escrevo isso para todos, para relembrar-vos, que não devem ter vergonha e medo de fantasiar e florir a vida. Assista um filme para crianças para começar a ingressar nesse novo mundo.
Dica de filmes: “Na ponte de Terabíthia” (foto) e “A procura da Terra do Nunca”.
Priscila Demarch, 14/09/07
Uma criança, quando é apenas uma criança pensa que pode mudar o mundo. Está tudo em suas mãos, ela pode voar, pode comer comida de cachorro, pode pular muito alto, pode até sair correndo pelada pela rua. Tudo isso, sem vergonha, sem medo de ser feliz, na maior inocência de seus coraçõezinhos. Quando se é criança, você tem vontade de ir pra lua, de ser bombeiro, para salvar as pessoas, ou ser veterinário para pegar todos os bichinhos de rua que não tem teto e passam fome e abrir uma casa e colocar todos lá dentro, de ser presidente do Brasil, pra dar um jeito nessa palhaçada, vive mandando seus pais botarem o cinto de segurança, pois aprendeu na escola que isto é o certo. Que ninguém jogue lixo na rua, ou desperdice água, nossa... Você vira uma fera! Com suas mãozinhas vai lá e recolhe o lixo, ou desliga a torneira e já segue dando lição de moral em quem cometeu este crime. Assim era eu. Aí... O tempo vai passando, você vai crescendo, vê que as coisas não são tão fáceis como pareciam. Ah! Só um papel de bala no chão, ou lavar o carro com a mangueira aberta não vai fazer diferença, se os outros não fazem porque hei de fazer? É... Aí já chegam as mentiras, começa a mentir pros pais, pros amigos, pro namorado, e, vai virando uma bola de neve, você já fica acostumada com a situação, que nem da mais bola pra corrupção que acontece em seu país, afinal, isto não te atinge (diretamente). Não quer mais nem saber de ir pra lua, muito menos quer se meter na presidência do país, o único motivo hoje, seria o dinheiro, mas não vale a pena pela incomodação. Veterinário? Numa simples viajem pegando a BR você vê em torno de três animais mortos na pista, e isto não te choca mais. A sua vida virou, trabalhar, ganhar o dinheiro para levar uma vida meia-boca, dormir, sair com os amigos, sem fazer nada de produtivo, e se um dia precisar fazer um favor a eles, se for ao raio de 10 metros, você faz. As crianças são o futuro do nosso país, pois eu acho que deveríamos fazer nosso futuro agora, se todos voltassem a pensar como pensávamos quando éramos criança, com certeza o mundo ia ser mais colorido. E eu sinto falta, porque no fundo tem uma criança dentro de mim querendo sair, mas são tantas as responsabilidades, que se viermos com uma idéia fora dos padrões agente vira maluco. Agente relaxa, se acomoda, e é assim deixando pros outros fazerem o que agente poderia estar fazendo, “empurrando com a barriga” que tudo vai perdendo valor, que tudo vai decaindo. Ai! Se continuar escrevendo isso, alguém pode ler, tenho que voltar para o meu trabalho, para ganhar meu dinheiro, ir ao bar com os amigos e então ir pra casa dormir, afinal, é assim a vida da maioria das pessoas, e eu não posso aqui, sair do padrão certo? Boa noite. Vivam suas vidas do jeito certo! Pense sobre o assunto, dê mais valor aos pequenos detalhes, converse com uma criança, você faz a diferença.
Priscila Demarch, 20/09/06
[foto, eu e meu sobrinho-afilhado Ramon em dezembro de 2007]
Hoje ao voltar para casa, estava eu a pensar na “Música”. Mas que diabos! Como essa palavrinha pode significar tanta coisa na minha vida?! Eu vivo pela música, e não é a pouco tempo que descobri, poderia dizer mais, dizer que vivo pela arte, pois pra mim, a música e o teatro estão ali, encostadinhos, mas daí arte já abrange muitas coisas, que não sei se posso comparar ao poder do teatro (assim como dos figurinos) e da música. O Rock´n´roll, o blues, o soul e até mesmo o punk e o grunge, entre milhares de outros ritmos fascinantes que me deixam apaixonada. Sabe como é, você ver as pessoas desabafando seus problemas com amigos, com a bebida (não vou dizer que não é ótimo), mas com a música você consegue obter o mesmo resultado, você consegue ficar chapado com a música e com o teatro, é difícil de explicar, a música me deixa melhor nos meus dias ruins, ela me acalma, ela me agita, ela me deixa com vontade de viver, me deixa frenética, me deixa com vontade de fazer coisas que não sinto na hora que era para ter feito. E os instrumentos então? É desafiador para eu poder expressar o quanto é maravilhoso pegar um instrumento e desse instrumento tirar uma nota, ouvi-la, e sentir realmente ela soando dentro de mim. O canto... Ah! Como é bom cantar... Que realização. Não tem hora, não tem lugar, a música é bem-vinda em qualquer situação. A música está dentro de mim.
Priscila Demarch, 18/09/06
[na foto, eu em julho de 2008]
Há um tempo atrás, um alienígena me visitou. Um não. Dois. Me confundo um pouco para descrever agora, pois como estava “dormindo”, o sonho ficou mais surreal do que o normal. Mas eram dois da espécie “greys”. Fui abduzida. Graças ao meu psiquiatra e algumas sessões de hipnose, pude lembrar-me de quase tudo o que me aconteceu. Comecei a suspeitar da abdução devido aos sintomas que eu vinha sentindo. Algumas manchas pelo meu corpo. Sempre fui atrapalhada, me machucava toda, tropeçava na calçada, batia nos móveis, e sempre vivia cheia de roxos e arranhões. Mas dessa vez foi muito diferente. Acordei com uma dor insuportável no meu umbigo e o meu lençol, cheio de sangue (mas eu não estava menstruada, ainda faltavam 13 dias). Sou alérgica a picadas de mosquitos e pernilongos, mas nem que fossem cinquenta desses malditos insetos me picando, teria tanto sangue assim na minha roupa de cama. Fiquei preocupada, tirei a roupa da cama, lavei, e uns quinze minutos mais tarde já havia esquecido do ocorrido.
O que mais me afetou foi O COMEÇO DO FIM. Uma pessoa como eu, viciada em sexo, agora, criara milhares de barreiras pra essa fonte de prazer. Não conseguia mais trepar. Merda! Um bloqueio no meu cérebro. Agora, sexo pra mim, não tinha mais nada relacionado com prazer, e sim desconforto. Tentei algumas vezes. Na primeira, eu poderia estar fazendo as unhas enquanto o cara estava metendo. Na segunda, aquilo começou a me incomodar demais. Foi aí que procurei um psicólogo, que me encaminhou pra um psiquiatra. Teria eu, depois de velha, me tornado uma mulher frígida? DEUS MEU! Foi por esse meu medo, que ele teve a idéia de fazer as sessões de hipnose comigo pra saber se algo do passado havia me traumatizado. Bingo! Uma noite quente e úmida, eu sozinha no meu quarto, dormindo pelada como de costume, e esses dois entram através da parede do meu quarto, uma luz extremamente forte, e me observam dormir por dois minutos. Em seguida, aplicam um tipo de seringa com um líquido amarelado no meu umbigo. Passam-se 5 minutos, e com outra seringa, tiram sangue da minha virilha esquerda. Aí que acordo assustada (o burro do novato ainda não tinha aprendido direito como aplicar a agulha sem que a vítima percebesse), derramando a seringa no lençol e manchando-o todo de sangue. Eu devo ter desmaiado de susto, ou medo, ou eles me aplicaram algum calmante (não consegui lembrar-me dessa parte na hipnose). O que me lembro bem, é desses malditos com dois terços do meu tamanho, se divertindo com o meu corpo desmaiado. Me lembro, que ao me acordar no meio do “sanduíche”, aqueles enormes olhos viscosos e pretos,olhando pra mim, e falando algumas palavras com aquela voz fininha e num idioma que eu desconhecia. E como nos filmes, ao gemer aquelas palavrinhas, ele fez com que eu apagasse e esquecesse tudo o que havia acontecido naquela noite.
Agora sim que não quero mais saber de sexo. É aquele negócio... Depois que você experimenta, não quer saber de outra coisa. Então, POR FAVOR!!! Se você for um alienígena, ou conhecer algum (ou dois), mande ele dar um pulinho lá em casa. Eu quero ser abduzida novamente.
Priscila Demarch, 11/08/08
[na foto, eu em 2005.]
O que mais me afetou foi O COMEÇO DO FIM. Uma pessoa como eu, viciada em sexo, agora, criara milhares de barreiras pra essa fonte de prazer. Não conseguia mais trepar. Merda! Um bloqueio no meu cérebro. Agora, sexo pra mim, não tinha mais nada relacionado com prazer, e sim desconforto. Tentei algumas vezes. Na primeira, eu poderia estar fazendo as unhas enquanto o cara estava metendo. Na segunda, aquilo começou a me incomodar demais. Foi aí que procurei um psicólogo, que me encaminhou pra um psiquiatra. Teria eu, depois de velha, me tornado uma mulher frígida? DEUS MEU! Foi por esse meu medo, que ele teve a idéia de fazer as sessões de hipnose comigo pra saber se algo do passado havia me traumatizado. Bingo! Uma noite quente e úmida, eu sozinha no meu quarto, dormindo pelada como de costume, e esses dois entram através da parede do meu quarto, uma luz extremamente forte, e me observam dormir por dois minutos. Em seguida, aplicam um tipo de seringa com um líquido amarelado no meu umbigo. Passam-se 5 minutos, e com outra seringa, tiram sangue da minha virilha esquerda. Aí que acordo assustada (o burro do novato ainda não tinha aprendido direito como aplicar a agulha sem que a vítima percebesse), derramando a seringa no lençol e manchando-o todo de sangue. Eu devo ter desmaiado de susto, ou medo, ou eles me aplicaram algum calmante (não consegui lembrar-me dessa parte na hipnose). O que me lembro bem, é desses malditos com dois terços do meu tamanho, se divertindo com o meu corpo desmaiado. Me lembro, que ao me acordar no meio do “sanduíche”, aqueles enormes olhos viscosos e pretos,olhando pra mim, e falando algumas palavras com aquela voz fininha e num idioma que eu desconhecia. E como nos filmes, ao gemer aquelas palavrinhas, ele fez com que eu apagasse e esquecesse tudo o que havia acontecido naquela noite.
Agora sim que não quero mais saber de sexo. É aquele negócio... Depois que você experimenta, não quer saber de outra coisa. Então, POR FAVOR!!! Se você for um alienígena, ou conhecer algum (ou dois), mande ele dar um pulinho lá em casa. Eu quero ser abduzida novamente.
Priscila Demarch, 11/08/08
[na foto, eu em 2005.]
Acho que nada mais clichê do que me apresentar, não é? Como sou dona de uma bipolaridade gigantesca, serei hoje, clichê. Meu nome é Priscila Demarch, tenho 20 anos (nasci em 17/11/87). Sou filha de um casal que se ama demais (coisa difícil hoje em dia, estão casados a quase 30 anos) e tenho um irmão e uma irmã mais velhos que eu. Eu moro em outra cidade. Praticamente sozinha. Gosto muito da solidão em certas fases da minha vida. Comecei a escrever crônicas e pequenos textos no final de 2005 (tarde, eu sei.), impulsionada pelo prazer da leitura. Sou apaixonada por teatro, música e literatura, na verdade, acho que sou apaixonada por tudo que esteja envolvido com a arte. Sou vegetariana. Amo os animais. Também tenho vários vícios. Adoro beber. Leio no mínimo dois livros por semana. Claro que salvo exceções, as vezes fico um mês sem ler. Tenho uma banda. Sou vocalista e toco guitarra. Já tive outras quatro bandas. "Trabalho" com isso desde os meus catorze anos. Faço teatro desde os meus doze anos. Hoje em dia, como disse, ainda estou envolvida com o teatro, com a música, com a literatura (minhas paixões) e também com minha faculdade, faço Publicidade e Propaganda e logo vou começar Jornalismo também. Acredito nos alienígenas, mesmo as vezes sendo bastante cética.
Falando um pouco do objetivo desse blog... Já comecei vários blogs e nunca tive paciência de ficar atualizando. Não quero dizer que nesse vai ser diferente, porque talvez não seja, mas pretendo, mesmo sem atualizar, ao menos deixar ele aqui com alguns textos meus. Acho que é isso. Eis uma foto minha também. Achei um final para o meu começo.
Priscila Demarch
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